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segunda-feira, 30 de abril de 2007

Deus vs religião

Está alguém sentado num café em frente de um velho com quem entabula conversa. Ora o velho é Deus em pessoa. Bem, o personagem não acredita logo, mas, após alguns sinais inconfundíveis, convence-se de que quem se senta do outro lado da mesa é Deus.E tem uma pergunta a fazer-Lhe, uma pergunta crucial, sem dúvida.
Querido Deus, por favor, diz-me de uma vez por todas: Qual é a fé verdadeira?
- A Católica romana?
- A Protestante?
- Talvez a Judaica?
- Acaso a Muçulmana?
E, nesta história, Deus responde:
Para te dizer a verdade, meu filho, não sou religioso, nunca fui, nem sequer estou interessado na religião.

Amos Oz, Contra o fanatismo, Público-ASA 2007

quarta-feira, 18 de abril de 2007


Não consigo deixar de pensar no que acontece quando as pessoas não se encontram. Quando com toda a força investem nas diferenças em vez de continua e arduamente investirem no que as une. Pura estupidez ou a ténue sensação de egoismo? Estou farta de gente assim, farta!
Perdoem o desabafo...

terça-feira, 17 de abril de 2007

Gato Fedorento


“No meio da crise real (a falta de condições de vida dos portugueses), da crise virtual (licenciatura de Sócrates) e da crise política (a ausência de alternativas), algo de novo parece assomar ao horizonte. No marasmo televisivo das belas e dos mestres, apareceu, há alguns anos, um quarteto que castiga e fustiga o nosso habitual cinzentismo. Os Gato Fedorento conseguiram, como poucos, tirar a medida aos nossos tiques e cobardias. Mostraram a capacidade e a coragem de nos dar a nossa imagem real. Quando, na semana passada, ergueram um cartaz contra a extrema-direita exibiram o que muitos dos portugueses não têm: a coragem de tomar posições difíceis e de correr riscos. Ricardo Araújo Pereira e os seus pares revelaram-nos uma outra faceta de nós mesmos: todos nós soletramos que somos um país de bons poetas e maus políticos, sabemos agora que, no meio de toda a desgraça, nos valem as gargalhadas”

In Focus nº 391 – Nota da Redacção – Nuno Ramos de Almeida, director executivo.

domingo, 15 de abril de 2007

Nunca ...




Nunca ore suplicando cargas mais leves, e sim ombros mais fortes.

(Philips Brooks)

domingo, 8 de abril de 2007

ELE VIVE !



Ressurreição é viver de novo!
É eternidade !






Tu és assim ...

Não há memória de dia tão escuro e tão frio.
Não há memória de noite assim
Naquele monte, aquela cruz
Mesmo em frente à cidade
Há silêncio!
Tristeza …
Respeito!
Há quem fale …
e continue rindo
Troçando.
O Amor morre!
Por negligência e violência
Sussurrando …
“porquê? Porque te foste embora…”
Inocente!
Culpado sem culpa!
Traído.
Pendurado entre o mundo e Deus.
(Sem mais nem menos) chegaste aqui
No meio da nossa guerra.
Criando paz para nós
Paz que é e permanece eterna!
Morres!
Pela vaidade de outros
Por causa dos seus falsos e egocêntricos sonhos
Morres!
Pelo orgulho dos que se esqueceram de Deus
Porque têm alvos próprios e tomaram caminhos errados.
Mas … Tu és assim.
A graça de Deus entrou no nosso frio mundo
Amor vencendo violentamente a violência
Trazendo perdão ao mundo.
Tu és assim.

domingo, 1 de abril de 2007

Heartlistener

Imaginem que podiam simplesmente ouvir o que as pessoas ao vosso redor sentiam. Sem que essas pessoas tivessem que dizer uma palavra.
Este é o ponto de partida de um livro de ficção que li há já alguns anos e que me marcou profundamente: The Heartlistener (O leitor de corações).
Desde então que tento, quando estou com pessoas, "ouvir o que sentem". Nos seus olhos, nas entrelinhas do que me dizem. O resultado é que as pessoas se sentem amadas, aceites. Os relacionamentos tornam-se profundos e aprendemos a reconhecer o que é importante.